Desde criança sempre fui aquela amiga em que todos procuravam quando precisavam de ajuda, um conselho ou até mesmo desabafar. Ainda criança, entendia muito sobre cada um ter sua história, suas características e sua forma de pensar e que deviam ser respeitadas.
Empatia era uma das minhas maiores características e isso já fazia parte da minha missão que fui apenas entender anos depois.
Não tive dúvidas ao escolher o curso de psicologia, no vestibular nem conseguia assinalar outra opção, para mim isso era certo.
Me especializei em psicologia clínica e sabia que aquela seria a minha paixão, mas como me formei muito nova e sempre tive um senso de responsabilidade muito grande quis amadurecer mais antes de ir para a área clínica e assim fui para o mundo corporativo.
Trabalhei em consultorias e em empresas, inicialmente com a área de seleção e depois na área de treinamento, onde me realizei muito. Porém, cada vez mais me instigava em tratar o indivíduo, mesmo quando estávamos em grupo, pois entendia que cada um na sua singularidade tinham suas necessidades e precisavam expor os pontos pessoais que precisavam ser trabalhados. Me tornei coach, o que me trouxe esse trabalho individual, mas ainda queria poder abordar e aprofundar em assuntos mais pessoais e cada vez mais percebia que o meu momento estava chegando.
Fui amadurecendo e entendendo cada vez meu propósito e estava cada vez mais conectada com o trabalho individual e assim, fiz minha transição de carreira para o consultório clinico.
Hoje vivo no meu proposito e não tem satisfação maior do que poder atuar com o indivíduo.
“O meu propósito está em trazer leveza para a vida das pessoas, elas conseguirem enxergar possibilidades, trazer o autoconhecimento, o desenvolvimento para que a cada dia possam ser a sua ‘melhor versão’. Pessoas que se libertem do julgamento, que respeitem as diferenças, que possam ver os talentos e os potenciais que existem em si e nos outros. Pessoas construindo e fazendo parte de um mundo com mais respeito, tolerância, aceitação e amor.”